Quinta-feira, 2 de Setembro de 2010
Cooperativas podem sim cadastrar familias e apresentar projetos do Minha Casa Minha Vida
Cooperativas Habitacionais podem sim cadastrar e apresentar e executar projetos dentro programa Minha Casa Minha Vida do Governo federal, segundo Cristiano Schumacher da Direção Estadual do MNLM, com a publicação da resolução nº 141 do Conselho Curador do Fundo de Desenvolvimento Social - FDS em junho de 2009, Foi criado o Programa de Habitação Popular - Entidades - Minha Casa Minha Vida , nesta modalidade as cooperativas assumem o papel de Entidades Organizadoras com a responsabildades de organizar e cadastrar as familias interressadas; elaborar, apresentar e executar os projetos.Ainda segundo Cristiano, o MNLM já desenvolve diversas experiências de produção de moradias, através das cooperativas em diversas cidades do RS a exemplo de São Leopoldo, Sapiranga, Campo Bom, Portão e Passo Fundo onde recentemente foi iniciado mais uma obra de 100 unidades habitacionais (foto abaixo).
Em Santa Maria,o MNLM através de suas cooperativas está encaminhando 2 projetos: um no Bairro Camobi em um loteamento com aproximadamente 140 casas , com toda a infraestrutura e com casa de aproximadamente 50 m² com três quartos, sala, cozinha, banheiro, varandas.Totalmente acabadas com reboco e pintura interna e externa .
O Outro projeto se destina aos moradores da Nova Santa Marta que não estão em áreas de risco e que ainda moram em casa precárias e de madeira. Para Nova Santa Marta está sendo discutido com a comunidade um projeto de moradia de 60 m², 3 quartos, sala, cozinha, banheiro, varandas e ainda com equipamentos de sustentabilidade como, sistema de calhas e cisterna para captação de água da chuva e iluminação natural.
Estamos sim ,cadastrando as famílias e encaminhando os projeto para estas duas áreas isto é absolutamente legal e faz parte de nossas responsabilidades e aproveitamos para avisar todos que no dia 10 de setembro as 19 horas na Escola Marista, estaremos realizando mais uma reunião com as famílias cadastradas pelo MNLM na Nova Santa Marta e no dia 15 de setembro as 18:30 com as familias do loteamente de Camobi, na Arsele Associação de Reciclagem que fica na Av. Borges de Medeiros 511, concluiu schumacher
Maiores informações consulte www.cidades.gov.br
Companheir@s.
ResponderExcluirEsta é mais uma colheita do que semeamos desde hà muito.
Porém não podemos perder de vista (apesar de ser o mais extraordinário programa habitacional já apresentado no Brasil)os limites postos a serem superados.
As últimas três semanas de trabalho de nossa equipe na secretaria de habitação em Sapucaia, que nos encheu de orgulho de nossa origem e da certeza de nosso papel quando ocupamos espaços institucionais,também nos deichou mais claro alguns limites após uma reunião de trabalho com a superintendência da CEF Vale dos Sinos.
Primeiro é sobre a obrigatoriedade de tod@s @s candidat@s estarem ou passarem a estar no Cadúnico. A princípio não parece problema, mas para um programa que prevê projetos para renda de 0 à 3 salários mínimos (99,9% do nosso povo), na hora de inscrever no cadúnico o limite é de R$1.395,00. O que considero uma contradição, já que 3 salários são hoje R$1.530,00. Outro limite, e para mim muito mais grave que o primeiro, é que a titularidade para as mulheres de fato só ocorrera se esta for mantenedora (cria filhos sem presença paterna), pois embora o programa oriente assim, o código civil garante ao homem 50% dos bens, mesmo não casados no civil. Para os casos em que a mulher tenha companheiro,pai ou não de seus filhos, e que não seja casada no civil, os dois irão assinar uma declaração de união estável, o que ao fim dará ao homem os direitos legais de partilha em caso de separação.
Faço uma reflexção a partir da realidade que conheço, que é Sapucaia: uma mulher mantenedora é beneficiada, têm dois filhos, acessa os R$39.000,00 de subsídio para um imóvel que custa R$45.000,00, bem, em um ano este imóvel estará (aqui) valendo R$75.000,00. Se esta mulher conhecer um homem e o levar para morar consigo, com o índice de violência contra a mulher que temos aqui, este homem tornará a vida dela um inferno, e para se livrar do jaguara, vende o apartamento, volta para casa da mãe ou vai pagar aluguel(na melhor das hipóteses). Como já passou a integrar o CADMUT( cadastro nacional dos mutuários)valtará as dificuldades de ser novamente uma sem-teto e a continuará criando seus filhos com extremas dificuldades.
Sugiro aos companheir@s que estão nos representando na linha de frente do MNLM que reflitam sobre este tema, e que elaborem e articulem uma intervenção pela titularidade de direito e de fato das mulheres no Minha Casa, Minha Vida.
Fraterno abraço.
Tita Nunes
eu luis machado, estou revoltado com os projetos minha casa minha vida,pois me parece que o governo nao esta fiscalizando, acho que os atraveçadores estao ficando com uma grande parte do dinheiro, só assim se esplica o valor das prestaçoes que guase nimquem pode pagar,pois tem uma infinidade de coisas para pagar a prestaçao é 160 ate ai tudo bem mas dai veim o diabo do condominio, 130 por favor façam as contas tem mais luz que é muito caro tem a agua e mais alguns inprevistos sem contar que quem toma conta de tudo isso é uma imobiliaria,que fica com a maior parte dos lucros,senhores politicos façam alguma coisa, provem que estao ajudando o povo,façam jus a seus salarios.
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